Cheguei a casa, estava deserta, escura, empreguenada de um cheiro a local fechado onde raramente entra luz ou vida.Näo foi propriamente isso que me preocupou ou apoquentou, mas antes o facto de näo haver nada ou ninguem á minha espera.
A pouca luz existente extinguiu-se ao fechar da porta atrás de mim...e depois de pousar as chaves na mesa do hall de entrada, reinou o silencio de novo.
Dei uns passos em direccäo á cozinha, abri a porta do frigorifico, luz novamente e um cheiro a morto, de qualquer coisa putreficada em decomposicäo... "é assim quanda näo se tem nada que nos faca voltar"... pensei eu. Tirei uma cerveja, e deichei morrer quem lá morria, lentamente até quem sabe....
Sentei-me no sofá, täo gasto de mim, que se pode ver as marcas do meu rabo e liguei o televisor..
Chegara ao fim mais um dia infindavel.
miguel
3 comentários:
O peso do dia a dia... mas pensa que o silêncio que agora incomoda pode tambem fazerte sentir tão bem quando estás de bem contigo próprio. E aí o dia já não vai ser infindável mas apenas uma simples manhã que passa a correr ( e agora tenho de ir dormir porque já é madrugada e amanhã levanto.me de manhã) :) beijos muitos.
Que belo texto, que profundidade, que... A propósito, tenho uma coisa a dizer-te:
EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA, EU TENHO UMA MÁQUINA NOVA!
Epah devias ter averiguado a causa do cheiro... Vais a ver és um Dexter sonambulo...
abc
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